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Greve do metrô: manifestação dos metroviários afeta milhares de usuários
Metroviários e a empresa ainda não chegaram em um acordo
Pessoas de todas as partes da cidade de São Paulo foram surpreendidas com a paralisação realizada pelos metroviários das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata na madrugada desta quinta-feira (23). Segundo informações, as linhas afetadas correspondem a 90% dos passageiros transportados todos os dias pelo Metrô.
Durante o dia de ontem (22), nenhuma informação foi divulgada nas estações do Metrô, a decisão veio no decorrer da noite, pegando grande parte da população de surpresa. Devido ao ocorrido, as estações da CPTM e pontos de ônibus no centro de São Paulo sofrem com a superlotação para embarque como alternativa de chegar a tempo ao local de trabalho.
Os trens da CPTM, bem como as linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô funcionam normalmente, porém sem os serviços de transferência para as linhas afetadas pela greve seguem suspensos.
Como medidas para conter a situação, a Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio dos veículos nesta quinta-feira, e a EMTU reforçou a frota de ônibus principalmente próximo as estações que tem integração com o Metrô.
Como justificativa, o Sindicato dos Metroviários relata que a categoria cobra o pagamento do abono salarial, revogação das demissões por motivo de aposentadoria, além do pedido de novas contratações.
Segundo nota divulgada pelo Metrô "não há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa".
De acordo com as últimas informações que o Palavra News teve acesso, o Sindicato pediu aos funcionários que voltassem aos seus postos de trabalho e assim abram as estações, o Metrô de São Paulo aceitou a proposta feita de liberar as catracas para o encerramento da greve, com a condição de que toda a operação seja retomada.
Até o encerramento da matéria, não houve atualização sobre a liberação das estações do Metrô.